quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Relacionamentos PARTE II

Recentemente escrevi um texto sobre relacionamento... Hoje, por acaso, abri meu e-mail e tinha uma reportagem da veja que falava exatamente sobre o assunto. Que nos dias atuais é preciso manter a individualidade para se manter um relacionamento saudável.

O texto é bem interessante e parte do principio de que para se estar bem junto é preciso estar bem sozinho. Na verdade é exatamente esse o ponto. Como deixar tua felicidade na mão de quem, pelo menos na teoria, te conhece menos que você mesmo???
( Vejaonline.abril.com.br ; Entrevista: Flávio Gikovate - Não precisa casar. Sozinho é melhor)

Não vejo como eu poderia ser feliz sem poder sair com as minhas amigas, para ver filme ou comer pipoca ou simplesmente para trocar experiências. Também não imagino como eu poderia ser feliz se afastada do rock, do treino, do "admirar" a lua, do ver filmes ou cozinhar, entre outras coisas que não me vieram à mente agora.

Se eu tiver que deixar alguma dessas atividades, queira o destino que isso não aconteça, tem que ser por meus próprios objetivos, saúde ou vontade. Acredito que deixar de fazer qualquer uma dessas atividades por exigência de quem está comigo ou por acreditar que esse não é o comportamento de uma mulher "casada", apenas faria com que eu deixasse de ser eu mesma. Nesse caso, acabaria por cobrar o mesmo do parceiro e nesse ciclo vicioso transformaria nosso relacionamento num espetáculo teatral sem precedentes e talvez em determinada hora descobríssemos papeis vazios.... e nossa história de amor se transformaria em um dramalhão digno de novelas.

Não quero, entretando, produzir uma receita ou insinuar que quem não é assim não é feliz. Nem tampouco vender uma felicidade plena da minha pessoa, pois também não seria verdade, mas apenas propor uma reflexão: o individualismo é uma forma de valorizar/manter/preservar um relacionamento???

Eu acredito que sim. Acredito que é um passo para evitar "sacrifícios desnecessários" e frustrações conjugais.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Escolhas....

Existem escolhas que são quase uma obrigação, são tão óbvias e certas que ninguém ousaria não optar pelo "OBVIO". Como o atleta que tem que parar de treinar para se recuperar de uma contusão, ou o diabético que tem que parar de comer açúcar. Num é bem uma escolha, mas no fundo ele pode escolher entre melhorar e piorar.... e somente ele pode "escolher".

Aí ocorre que existe algo que atrapalha um pouco a tomada dessa decisão, os sentimentos: a emoção!!! Porque pode parecer "óbvio" e certo que tenha que parar... mas, muitas vezes o viver com a "frustração" de não fazer aquilo que ama, é ainda pior que a dor de ter feito.

Recentemente, descobri lesões no joelho que me impediram de continuar treinando. Um mês afastada e estou absurdamente desesperada. Um misto de insatisfação, ansiedade, incompetência, tristeza e energia acumulada estão me subindo à cabeça e fazendo esse período de recuperação se tornar um verdadeiro inferno.

Nada que não se possa justificar ou acalmar com o raciocínio lógico que diz: "melhorar pra poder continuar". Mas eis que descubro que por conta de outro probleminha, simples porém delicado, terei que me afastar dos treinos por no mínimo mais seis meses.

O que fazer??? Simples, adio o termino do tratamento do joelho pra depois do exame de faixa, volto a treinar amanhã, terei seis meses para me recuperar depois e, não preciso forçar tanto o joelho. Mas continuar em casa, terminaria de me enlouquecer.

Quer concordem ou não... é uma escolha que compete somente a mim.

I need sparring, volunteers?