quinta-feira, 28 de junho de 2012

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Eu sinto saudades....
 
Sinto saudades de todo aquele sentimento que um dia eu senti...
De toda aquela vontade e todo aquele desejo que em algum lugar, em algum momento eu perdi.
 
Sinto saudades de me sentir a pessoa mais importante na vida de alguém (embora de fato eu nunca tenha sido)
Sinto saudades de saber que todos aqueles segredos seriam confiados apenas à mim e a mais ninguém....
Sinto saudades de te contar tudo quanto me passava pela cabeça...
De me sentir amparada e confiada...
 
Talvez seja besteirinha de mulher ou de "bruxa velha"... sei lá....
Tá me doendo muito ser pessimista.....
 
Por algum motivo, sinto um grande desconforto quando estou com você... e uma imensa saudade quando não estou...
 
Como se eu estivesse com um constante medo de ter que me afastar de você de novo, e definitivamente....

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Ah se o mundo me pudesse ouvir....

Iria falar da palavra que fere, do descaso que abala, da ignorancia que enoja....
Iria criticar o erro e mal dizer o preconceito...

Mas, iria confessar o amor, iria dar importancia ao sorriso, ao abraço, ao amigo....
Se o mundo todo me pudesse ouvir, ia cantar a canção da américa, ia chamar todos para uma roda de samba, uma viagem, uma partida de gamão.
Se o mundo todo me pudesse ouvir eu diria que amar é a melhor solução.
Ia defender a cura da alma com risadas, propor a tolerancia e a humildade...
Se o mundo todo me pudesse ouvir lembraria que a mensagem divina é unica, verdadeira e real...
Se ao menos os meus pudessem ouvir ia lembra-los de que ainda que os ame, eu tenho meus limites.
Que ainda que eu os aceite e que ainda que eu os compreenda não significa que eu aprovo suas escolhas e atitudes....
Ainda que poucos me entendessem, provavelmente me sentiria menos sozinha nesse mundão.....

quarta-feira, 13 de junho de 2012

no sense!

Há tempos venho tentando libertar as palavras que invadem meus pensamentos.
Como se houvesse uma represa que as segurassem, as mensagens se acumulam.
Como se faltassem vocábulos que expressassem, que as traduzissem...
Há tempos em que as palavras se esquivam, some o significado, fica o sentido: sentindo....

E ainda que ensaie, que elabore, que reflita
Não há maneira que se transmita.
É como representar o nada
Ou quantificar o infinito....
É o divagar sobre o óbvio
e descrever o vazio
É chover no molhado
Ainda que sabendo que nunca foi dito,
Pensado ou expresso aquilo que tenho comigo...

É que as palavras traem, as impressões se confundem
E fica apenas a sensação de nada dito...
Ou do dito sem sentido a respeito do que não faz sentido.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Por onde andei???

Por onde andei enquanto você me enganava???
Aquele sentimento de ter sido feito de bobo, ou de ser passado pra trás.
Pensar nas coisas em que acreditei e por quanto tempo acreditei.
Pensar na forma com que eu via as coisas: pareciam tão simples, eu entendia tão completamente.

Saudade da inocência perdida, de quando eu simplesmente acreditava.
Porque não tem nada mais gostoso do que acreditar, sem duvidas, sem segundas intenções, sem maldade. Acreditar naquilo que se vê ou se ouve. Apenas acreditar, sem agregar juízo de valor, sem sentimentos de culpa, sem prechas, sem falhas, sem medos.

Por algum motivo em algum lugar perdi a capacidade de ser simples, ser somente o que vê ou o que sente... Era tão melhor quando ainda havia uma inocência dominante no meu ser. Quando acreditava nas pessoas e nos fatos sem questionar motivos ou intenções.

Por onde andei enquanto você me dominava? Insegurança, inconstância, medo... onde eu estava quando vocês me encontraram? e de que forma se instalaram em minha vida???

É inacreditável como experiencias se acumulam na vida de alguém, ainda que fossem somente as boas, ou que os pesos fossem iguais, mas parece que em um determinado ponto da vida a gente passa a dar muito mais valor ao que não é legal.

Quando pequeno tudo parece novo, os perigos são imensos, pense: como é perigoso uma criança rolar na cama! É lindo, é fofo, faz parte, mas a criança não avalia o quão perigoso pode ser uma queda quando se tem os ossos tão delicados. Depois, se pararmos pra pensar, a coisa mais interessante: andar!!! Olha isso foi feito pra não dar certo, a gente desequilibra cai.... mas a sensação ou a curiosidade é tanta que a gente anda! E toda vez que tenta é como se não houvesse medo.

Acho que é por isso que a gente aprende a andar quando crianças, por que se tentássemos depois de "velhos" provavelmente desistiríamos. Porque pensaríamos nas vezes que caímos, nas vezes que tentamos e nos perigos que correríamos....

Mas, sinceramente, hoje eu me pergunto: por onde andei quando a minha criança me esquecia???
Seria tão melhor se eu voltasse a caminhar pensando somente nas sensações causadas, nas distancias a serem percorridas e esquecesse ou não pensasse nos tombos, nas quedas, nas histórias tristes que me bloquearam o caminho.

Será que evoluir é tornar-se adulto como se ainda fosse criança? ou manter o espirito infantil e feliz?
Não sei... só sei que eu não faço a mínima idéia de por onde eu andei enquanto meu coração envelhecia.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Boemia, aqui me tens de recesso!


Quando a gente é baladeiro de plantão, a gente acaba conhecendo umas figurinhas inusitadas. Tem aquela pessoa super divertida, tem aquela pessimista, tem a pegadora e a quetinha e tem sempre as come quieto. Mas, eventualmente aparecem aquelas que querem tirar casquinha dos teus contatos. Que estão ali para aparecer, só que acabam sendo visadas de mais. E isso é ruim inclusive para a imagem da gente.

Quando se é baladeira de plantão, a gente aprende mil e uma artimanhas para fazer tudo que quer sem que todos os outros frequentadores dos "points" saibam das histórias, não que eles tenham algo a ver com a sua vida. Mas, via de regra, vida exposta é dor de cabeça. Quando vira fofoca, as histórias crescem os méritos diminuem..... Tem pessoas que se saem muito bem no cargo, tem pessoas que estragam todo o movimento da galera e tem aqueles que se estragam com o tempo, não renovam, não desenvolvem não percebem que existe a hora de mudar de ares aos poucos aquela pessoa vai ficando meio fora da galera.

Quando se é baladeiro, precisamos de preparo psicologico e preparo fisico...muita disposição e criatividade...
Dificil mesmo é a transição quando se decide aposentar ou suspender as baladas....mas, a gente se acostuma, e depois pra voltar é tenso... eu vou voltar... não sei quando,mas um dia eu volto...

Num feriado....tudo que se quer é: TEMPO

E chega um tempo em que as coisas acontecem numa velocidade tão grande que o tempo parece que vai sufocar você... ele junta tudo junto e na mesma hora, no mesmo dia e locais absolutamente longe um do outro.

Então você decide que vai parar, que só por hoje vai ficar em casa e descansar....
Mas, eis que surgem mil imprevistos e você acaba na rua outra vez....

TEMPO, TEMPO, TEMPO MANO VELHO!!!!! Seja legal e me deixe pelo menos hoje concluir minhas tarefas...


segunda-feira, 4 de junho de 2012

Momentos

Como é bom lembrar de momentos felizes....
Como é bom saber que aquela linda história aconteceu e foi perfeita, mágica, divertida, completa.
Tantos sonhos, tantos risos, tantas fantasias....

É certo que a realidade agora é outra, a vida seguiu seu rumo e não parou para que pudessemos nos ajustar juntos, nos ajustamos separados.... Mas, nos ajustamos mesmo???

Pensar em tudo que passamos, nas experiencias que tivemos, pensar que nos afastamos e que ainda assim um pedacinho da memória ainda nos une num passado que um dia ficará desbodado, as fotografias meio borradas. Mas ainda assim estará ali como um pedaço da história que construimos.

As lembranças, felizes, que vivemos vão se unindo numa imensa colcha de retalhos que nos esquenta no frio. Quando a tristeza bate são esses momentos que aliviam. E a promessa de tantos outros momentos dão a esperança para continuar cosendo essa colcha de retalhos.

sábado, 2 de junho de 2012

Quando os motivos se tornam escassoss, e a vida continua ainda assim.
Quando a esperança se torna uma chama quase insignificante dentro do peito.
O que fazer???

Lembro-me que existiu um eu cheio de sonhos, cheio de amores, cheio de vida.
E quando confronto com esse ser oco que está aqui, meu Deus, o que fiz de mim mesma?
Por que deixei que despedaçassem meu orgulho, rissem dos meus sonhos e tomassem as rédeas de minha vida? Em que ponto me perdi para nunca mais voltar?