terça-feira, 29 de setembro de 2015

Dois corpos

Em uma noite qualquer,
Dois corpos: um homem e uma mulher...
Ardem na ânsia de contato...
Desejam sensações do tato.

Em uma noite tão singular
Um sentimento peculiar.
Vontade, desejo, sentidos a flor da pele...

Imaginam:
Sussurros, movimentos,
Suores e espasmos...
Imagens obscenas..
Sorrisos de contentamento...
E permanecem pasmos...
Com as luxuriosas cenas...
Que com fervor idealizam...

Ardem na esperança... 
Ardem na espera...
Ardem no desejo...
Ardem no tesão que invade....
E a descabida temperança 
Se exaspera...
Na iminência de um beijo 
Que potencialize toda vontade...

Dois corpos:
Que em uma noite qualquer,
Ardem na vontade
De sussurros e movimentos
De sorrisos de contentamento
Em luxuriosa cena
Imagem obscena
Que o pensamento invade...

E a espera por um contato
Instiga todo o sentido do tato
Inunda de desejo...
Dois corpos.