Só quem sabe o fardo de ser mãe pode entender outra mãe. Não que
eu queira me dizer entendedora do assunto (visto que nunca fui mãe), mas
compreendo que o amor de mãe deve ser algo muito difícil de lidar.
Mãe é um ser que
ao escolher cultivar a vida, se desprende um pouco da própria, abdica de
sua individualidade, para nunca mais estar sozinha novamente.
E essa renuncia de si mesma vem carregada de responsabilidades e
medos. Ainda que mães sejam seres abençoados, são humanas. Cheias de erros e de
acertos.
E quem nunca viu em sua própria mãe a figura de uma madrasta má em
suas broncas e castigos? O amor de mãe compreende, ou pelo menos deveria, o
amor severo: que cria, protege, guarda e educa. Por oras, será um amor calmo e tranqüilo,
por ora rígido e responsável.
E como não errar sabendo que uma vida depende de você? Como
aceitar e deixar que o indivíduo aprenda errando, se machucando, caindo? Porque
uma verdadeira mãe sabe que jamais poderá poupar o filho das amarguras da vida,
a verdadeira mãe prepara o filho para transpor os obstáculos e não a desistir
perante eles... A verdadeira mãe ora será a heroína que salva o dia com
bolinhos de chuva, cafunés e colos; outra hora será a vilã cruel com suas
broncas, castigos, excessos de cuidados, ciúmes ou “humanidades”.
A questão é MÃE! Quisera eu que Deus por um descuido te fizesse
eterna.
Feliz os dias da minha vida em que te tenho por perto!!!
Um comentário:
Parabéns, madou muito bem, só precisa parar de se esconder.
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